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Internação involuntária

Internação involuntária

Internação Involuntária: Definição e Exploração de Benefícios

A internação involuntária é um tema que levanta debates acalorados, cercado por questões éticas, legais e de direitos humanos. No entanto, para compreender completamente os benefícios dessa prática, é essencial entender primeiro o que ela é e como funciona. Neste artigo, exploraremos em profundidade o conceito de internação involuntária e examinaremos os potenciais benefícios que ela pode oferecer para indivíduos em situações de crise mental ou dependência química.

O que é Internação Involuntária?

A internação involuntária é um processo pelo qual um indivíduo é internado em uma instituição de saúde mental ou clínica de reabilitação sem o seu consentimento. Isso ocorre quando a pessoa representa um risco significativo para si mesma ou para outros devido a uma condição de saúde mental grave, como psicose, ideação suicida, comportamento violento ou devido à dependência química severa. A decisão de internação involuntária geralmente é tomada por profissionais de saúde mental, autoridades judiciais ou familiares responsáveis, e é baseada em avaliações clínicas, relatórios médicos e evidências de comportamento perigoso ou autodestrutivo.

Benefícios da Internação Involuntária

1. Proteção do Indivíduo e da Comunidade

   Um dos principais benefícios da internação involuntária é a proteção do indivíduo e da comunidade em geral. Em situações de crise aguda, onde o paciente representa um risco iminente para si mesmo ou para outros, a internação involuntária pode ser a única maneira de garantir a segurança e o bem-estar de todos os envolvidos. Ao fornecer tratamento imediato e intensivo, a internação involuntária pode evitar danos graves e potencialmente fatais.

2. Acesso ao Tratamento

   Para muitos indivíduos que sofrem de doenças mentais graves ou dependência química, a internação involuntária pode ser o único meio de acessar o tratamento necessário. Em alguns casos, os pacientes podem estar tão desorientados ou incapacitados pela doença que são incapazes de buscar ajuda por conta própria. A internação involuntária oferece uma intervenção urgente que salva vidas e proporciona uma oportunidade para estabilizar a condição do paciente.

3. Intervenção Precoce e Tratamento Intensivo

   A internação involuntária pode permitir uma intervenção precoce em casos de crise aguda, impedindo que a situação se agrave e resulte em consequências mais graves. Durante a internação, os pacientes têm acesso a tratamento intensivo e acompanhamento médico contínuo, permitindo uma abordagem multidisciplinar para sua condição. Isso pode incluir medicamentos, terapias comportamentais, sessões de aconselhamento e apoio emocional.

4. Redução de Danos e Recuperação

   Para alguns pacientes, a internação involuntária pode ser um ponto de virada crucial em sua jornada de recuperação. Ao receber cuidados especializados e suporte intensivo, os pacientes podem experimentar uma melhoria significativa em sua condição de saúde mental ou dependência química. A internação involuntária pode fornecer um ambiente seguro e estruturado onde os pacientes podem se concentrar em sua recuperação sem as distrações e tentações do mundo exterior.

5. Prevenção de Crises Futuras

   Além de fornecer tratamento imediato, a internação involuntária pode ajudar a prevenir crises futuras e recaídas. Durante a internação, os pacientes recebem educação sobre sua condição, desenvolvem habilidades de enfrentamento e aprendem estratégias para evitar situações de risco. Além disso, a equipe de saúde mental pode encaminhar os pacientes para programas de acompanhamento e apoio pós-tratamento para garantir uma transição suave de volta à comunidade.

 

Muitas famílias lidam com a dependência química de um ente querido e lutam há tempos para que ele aceite tratamento. Porém há um momento em que elas percebem que a pessoa se torna um risco não apenas para si quanto para os que estão a sua volta.
É o caso, por exemplo, daqueles que, quando têm momentos de lucidez tentam o suicídio ou dos que de tão drogados que estão se tornam agressivos a ponto de agirem com violência contra sua própria família.
Nessa hora difícil e dolorosa, uma decisão precisa ser tomada: tratar esta pessoa ainda que ela não queira tratamento. É aí que entra a internação involuntária. Saiba mais sobre ela a seguir.

 

Serviço de remoção

A Clínica Viver sem Drogas dispõe de um serviço de remoção. Trata-se de uma equipe que vai, em carro descaracterizado, ao local onde o dependente se encontra com o objetivo de levá-lo à clínica.

Isso envolve o trabalho de profissionais experientes, que farão a remoção do paciente de forma humanizada e o mais discreta possível.

 

Acompanhamento familiar

Ao longo do processo, por mais que saibam estar fazendo o melhor possível pelo paciente, a família lida com muitos questionamentos internos. São pessoas que há algum tempo estão fragilizadas, convivendo com um ente querido que, devido ao vício, tem-lhes trazido decepção, dor e sofrimento.

Não é raro que muitos tenham se tornado codependentes. Esses indivíduos precisam ser acompanhados pela equipe, em especial por psicólogos e terapeutas, a fim de que possam se curar de suas dores e seguir em frente porque uma nova jornada está começando.

 

Uma boa notícia

A boa nova é que, após a desintoxicação – a primeira etapa do tratamento – o dependente começa a cair em si, refletindo sobre suas ações. Ele finalmente tende a reconhecer o quanto as drogas afetaram sua vida, percebendo a importância de corrigir seus erros e seguir em frente.

Nesse momento, ele entende que se tratar é preciso e assim se torna grato à família por ter-lhe providenciado uma oportunidade de recomeçar. Dessa forma, uma internação que começou involuntária se converte em adesão ao tratamento, elevando muito as chances de sucesso de todo o processo.

Conclusão

Embora a internação involuntária seja uma medida controversa, é importante reconhecer os benefícios que ela pode oferecer em certas circunstâncias. Quando aplicada de maneira ética e responsável, a internação involuntária pode salvar vidas, proporcionar acesso ao tratamento necessário e promover a recuperação de indivíduos que enfrentam crises mentais ou dependência química grave. No entanto, é fundamental que a internação involuntária seja usada como último recurso, após todas as outras opções terem sido esgotadas, e que seja acompanhada por salvaguardas adequadas para proteger os direitos e a dignidade dos pacientes.

 

Saiba que a Clínica Viver sem Drogas vem há 10 anos lidando com dependentes químicos. Temos uma equipe experiente e qualificada que pode ajudar não apenas o paciente, mas a família dele também. Venha esclarecer suas dúvidas com nossos profissionais!

Somos especializados no encaminhamento e tratamento de usuários de drogas. Entre em contato com a Instituição Viver sem Drogas para conversarmos mais! 
 
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