Clínica para dependentes químicos

Clínicas para Dependentes Químicos: Explorando os Benefícios da Internação e os Tipos de Internação

As clínicas para dependentes químicos desempenham um papel crucial na reabilitação e recuperação de indivíduos que lutam contra a dependência de substâncias. Entre as opções de tratamento oferecidas, a internação é frequentemente considerada uma abordagem eficaz para aqueles que necessitam de cuidados intensivos e suporte 24 horas por dia. Neste artigo, vamos explorar os benefícios da internação em clínicas para dependentes químicos, bem como os três tipos de internação disponíveis e como eles podem ser úteis no processo de recuperação.

Benefícios da Internação em Clínicas para Dependentes Químicos

1. Ambiente Estruturado e Seguro: A internação em clínicas oferece um ambiente seguro e estruturado, onde os pacientes podem se afastar das influências e tentações externas que contribuem para sua dependência. Ao estar em um ambiente controlado, os pacientes têm a oportunidade de se concentrar totalmente em sua recuperação, sem distrações ou interferências externas.

2. Supervisão Médica 24 Horas por Dia: Durante a internação, os pacientes têm acesso a uma equipe multidisciplinar de profissionais de saúde, incluindo médicos, enfermeiros, psicólogos e terapeutas, que oferecem suporte e cuidados contínuos. Isso garante que os pacientes recebam atenção médica e terapêutica adequada em todos os momentos, o que é essencial para uma recuperação bem-sucedida.

3. Tratamento Personalizado e Intensivo: As clínicas para dependentes químicos desenvolvem planos de tratamento individualizados, adaptados às necessidades específicas de cada paciente. Durante a internação, os pacientes participam de uma variedade de terapias, incluindo terapia individual, terapia em grupo, terapia familiar e terapias complementares, como terapia ocupacional e arteterapia. Isso permite que os pacientes abordem os aspectos físicos, emocionais e psicológicos de sua dependência.

4. Desenvolvimento de Habilidades de Enfrentamento: Durante a internação, os pacientes têm a oportunidade de aprender e desenvolver habilidades de enfrentamento saudáveis ??para lidar com o estresse, a ansiedade e os desafios da vida sem recorrer ao uso de substâncias. Isso pode incluir habilidades de resolução de problemas, comunicação eficaz, assertividade, habilidades sociais e estratégias de prevenção de recaídas.

5. Apoio Pós-Tratamento: Após a alta da internação, os pacientes recebem suporte contínuo para ajudá-los a manter sua sobriedade e reintegrar-se à comunidade. Isso pode incluir programas de acompanhamento, sessões de terapia de manutenção, grupos de apoio, atividades de reintegração social e acesso a recursos comunitários. O apoio pós-tratamento é essencial para garantir uma transição suave e bem-sucedida de volta à vida cotidiana.

Os Três Tipos de Internação em Clínicas para Dependentes Químicos

1. Internação Voluntária: Na internação voluntária, o paciente concorda em ser internado na clínica para receber tratamento para sua dependência química. Esse tipo de internação é baseado no consentimento do paciente e pode ser solicitado por ele próprio, por um membro da família ou por um profissional de saúde. Durante a internação voluntária, o paciente mantém o controle sobre sua decisão e pode solicitar alta a qualquer momento, desde que não represente um risco iminente para si mesmo ou para outros.

2. Internação Involuntária: Na internação involuntária, o paciente é internado na clínica sem o seu consentimento, devido a uma condição de saúde mental grave que representa um risco significativo para sua segurança ou para a segurança de outros. Esse tipo de internação é autorizado por profissionais de saúde mental, autoridades judiciais ou familiares responsáveis, e é baseado em avaliações clínicas que indicam a necessidade de tratamento urgente. A internação involuntária é uma medida extrema, reservada para situações de crise aguda onde o paciente não é capaz de tomar decisões por si próprio.

3. Internação Compulsória: A internação compulsória é ainda mais extrema do que a internação involuntária e é reservada para situações de emergência onde o paciente representa um perigo iminente para si mesmo ou para outros.

 Esse tipo de internação é autorizado por um tribunal ou autoridade legal e geralmente é aplicado apenas em circunstâncias extremas, como casos de psicose grave, ideação suicida ou comportamento violento. A internação compulsória é uma medida de último recurso e é usada apenas quando todas as outras opções foram esgotadas.

Você sabia que, de acordo com o Relatório Mundial sobre Drogas divulgado em 2015 aproximadamente 6 milhões de brasileiros são dependentes químicos? No mundo, na época da divulgação, este número girava em torno de 250 milhões de pessoas entre 15 e 64 anos.

Analisando estes dados, podemos chegar à conclusão de que a dependência não é um problema pequeno e que ela requer a atenção adequada a fim de que não tenhamos um quadro ainda mais grave nos próximos anos.

Apesar disso, muitas pessoas ainda não conhecem muito sobre o assunto e por isso, no post de hoje, resolvemos ampliar ainda mais seu conhecimento sobre isso. Continue lendo.

Drogas lícitas e drogas ilícitas

São consideradas lícitas as substâncias que causam dependência, mas cujo consumo não é proibido por lei, ainda que seja cercado de regras. É o caso do álcool e do cigarro, que podem ser vendidos a maiores de 18 anos, assim como dos medicamentos ansiolíticos e das anfetaminas, geralmente adquiridos com prescrição médica.

As drogas ilícitas, por outro lado, não têm sua produção, comercialização ou consumo permitido na lei. As mais conhecidas são a maconha, a cocaína, a heroína, o crack, o LSD e o Ecstasy.

Conheça melhor algumas delas abaixo:

• Álcool – é muito consumido pela população porque causa um efeito de relaxamento, de desinibição. Apesar disso, nem todos que consomem se viciam. É importante observar diversos fatores, inclusive a frequência com que a pessoa bebe. Há vários tipos de bebida alcóolica e para cada uma delas um teor alcoólico específico, ou seja, uma quantidade de álcool diferente.
• Cigarro – é constituído de tabaco e de um conjunto de outras substâncias químicas. Apesar de provocar relaxamento no usuário, é a fonte de muitas doenças, gerando, no Brasil, um gasto bilionário na saúde pública para tratar pessoas que adoecem em decorrência do seu uso.
• Ansiolíticos – são remédios de tarja preta, os quais, em regra, só podem ser adquiridos nas farmácias com receita médica. Eles são geralmente empregados para tratar problemas como insônia e ansiedade. O problema é que, usados por certo tempo, podem causar dependência.
• Anfetaminas – são muito utilizadas por mulheres que estão de dieta, pois provocam perda de apetite. Porém têm outros usos, sendo consideradas medicamentos de tarja preta, vendidos com prescrição médica.
• Maconha – sua origem é uma planta. Trata-se da droga ilícita mais consumida no mundo e justamente por isso que, em muitos lugares, tornou-se objeto de debate.
• Cocaína – também tem origem em uma planta que passa por um processo químico para se transformar em um pó que pode ser consumido através da inalação ou da injeção.
• Heroína – é derivada da morfina, uma substância muito usada na medicina para reduzir as dores. Inicialmente, a heroína não foi concebida como droga, mas estudos mais aprofundados mostraram seu grande potencial para causar dependência, o que causou sua proibição tanto para produção como para comércio no mundo inteiro.

Infelizmente são muitas as substâncias que causam dependência e é importante, assim que a pessoa se dá conta do problema, buscar tratamento.

Conclusão

As clínicas para dependentes químicos desempenham um papel vital na reabilitação e recuperação de indivíduos que lutam contra a dependência de substâncias. A internação nessas clínicas oferece uma oportunidade para os pacientes receberem tratamento intensivo, suporte contínuo e desenvolverem habilidades de enfrentamento saudáveis. Com diferentes tipos de internação disponíveis, é possível adaptar o tratamento às necessidades específicas de cada paciente, garantindo uma abordagem personalizada e eficaz para a recuperação da dependência química.

Na Clínica Viver sem Drogas, trabalhamos desde 2010 com o objetivo de resgatar vidas e assim reconstruir famílias. Entre em contato conosco agora mesmo e agende sua visita.