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Como saber se sou viciada em analgésico? 

06/05/2024

Como saber se sou viciada em analgésico? 
 
 
 

Como Saber Se Sou Viciado em Analgésicos? 

 

O uso de analgésicos para aliviar a dor é uma prática comum em todo o mundo. No entanto, em alguns casos, o uso regular desses medicamentos pode levar ao desenvolvimento de dependência, resultando em um ciclo de uso compulsivo e descontrolado. Reconhecer os sinais de dependência de analgésicos é o primeiro passo para buscar ajuda e interromper esse padrão prejudicial de comportamento. Neste artigo, discutiremos como identificar se você é viciado em analgésicos e o que fazer caso perceba esses sinais. 

 

O Que São Analgésicos? 

Os analgésicos são medicamentos projetados para aliviar a dor. Eles podem variar em potência e forma de administração, incluindo analgésicos de venda livre, como o paracetamol e o ibuprofeno, e analgésicos prescritos mais potentes, como os opioides. 

 

Sinais de Dependência de Analgésicos 

  1. Tolerância: Um dos primeiros sinais de dependência de analgésicos é a necessidade de doses cada vez maiores para obter o mesmo alívio da dor que antes era alcançado com doses menores. 

  1. Uso Excessivo: Se você perceber que está tomando analgésicos com mais frequência do que o recomendado ou em doses mais altas do que as prescritas pelo seu médico, isso pode ser um sinal de dependência. 

  1. Preocupação com a Disponibilidade do Medicamento: Sentir ansiedade ou preocupação excessiva com a possibilidade de ficar sem o medicamento ou não poder obtê-lo quando necessário pode indicar dependência. 

  1. Mudanças no Comportamento: O vício em analgésicos pode levar a mudanças no comportamento, como isolamento social, irritabilidade, mudanças de humor e negligência de responsabilidades pessoais ou profissionais. 

  1. Uso Recreativo: Usar analgésicos não apenas para aliviar a dor, mas também para obter uma sensação de euforia ou relaxamento, pode ser um sinal de dependência. 

  1. Negligência de Consequências Negativas: Continuar a usar analgésicos, apesar das consequências negativas para a saúde, relacionamentos ou finanças, pode indicar uma dependência grave. 

 

Avaliação Pessoal 

Além de observar os sinais externos de dependência de analgésicos, também é importante fazer uma avaliação pessoal sincera do seu relacionamento com esses medicamentos. Considere as seguintes perguntas: 

  • Você sente que precisa de analgésicos para lidar com a vida cotidiana? 

  • Você tentou reduzir ou parar de tomar analgésicos, mas teve dificuldade em fazê-lo? 

  • Você esconde ou minimiza o uso de analgésicos para amigos e familiares? 

  • Você usa analgésicos como uma forma de lidar com o estresse ou problemas emocionais? 

  • Você continua a tomar analgésicos, mesmo quando a dor não está presente? 

Se você responder afirmativamente a várias dessas perguntas, pode ser um sinal de que você desenvolveu uma dependência de analgésicos. 

 

O Que Fazer Se Suspeitar de Dependência de Analgésicos? 

Se você suspeita que pode estar viciado em analgésicos, é importante buscar ajuda o mais rápido possível. Aqui estão algumas etapas que você pode tomar: 

  1. Converse com um Profissional de Saúde: Marque uma consulta com seu médico ou um especialista em saúde mental para discutir suas preocupações. Eles podem avaliar sua situação e recomendar o melhor curso de ação. 

  1. Procure Apoio: Considere participar de grupos de apoio ou terapia individual especializada em dependência de substâncias. O apoio de outras pessoas que passaram pela mesma experiência pode ser incrivelmente útil. 

  1. Explore Alternativas de Tratamento: Existem várias opções de tratamento disponíveis para o vício em analgésicos, incluindo terapia comportamental, programas de desintoxicação e o uso de medicamentos para ajudar a gerenciar a abstinência e prevenir recaídas. 

  1. Desenvolva Estratégias de Enfrentamento Saudáveis: Aprenda técnicas de enfrentamento saudáveis para lidar com a dor e o estresse, como exercícios de relaxamento, atividade física regular e terapia cognitivo-comportamental. 

  1. Evite o Acesso a Analgésicos: Se possível, evite situações ou ambientes que possam desencadear o desejo de usar analgésicos e remova o acesso fácil a esses medicamentos. 

 

Os 3 Tipos de Internação: 

Quando se trata de internação para tratamento de dependência de crack, existem três tipos principais: 

1. Internação Voluntária: 

Na internação voluntária, o paciente concorda em se submeter ao tratamento em uma clínica de reabilitação. Essa é geralmente a forma mais eficaz de tratamento, pois o paciente está motivado e comprometido com sua recuperação. Durante a internação voluntária, o paciente recebe cuidados médicos, terapia individual e em grupo, e outras formas de suporte para ajudá-lo a superar a dependência de crack. 

2. Internação Involuntária: 

A internação involuntária ocorre quando um indivíduo é internado em uma clínica de reabilitação sem o seu consentimento. Isso geralmente acontece quando a pessoa representa um risco imediato para si mesma ou para os outros devido ao uso de drogas. Embora possa parecer controverso, a internação involuntária pode ser necessária em casos graves nos quais o paciente não reconhece a gravidade de sua dependência. 

3. Internação Compulsória: 

A internação compulsória é semelhante à internação involuntária, mas é geralmente ordenada pelo sistema legal. Isso pode acontecer quando um indivíduo comete um crime relacionado ao uso de drogas ou representa um perigo significativo para a sociedade. A internação compulsória tem como objetivo proteger a pessoa e a comunidade, fornecendo tratamento obrigatório para sua dependência. 

 

Auxílio-Doença para Dependentes Químicos: 

No Brasil, o auxílio-doença é um benefício previdenciário pago pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) aos trabalhadores que ficam temporariamente incapacitados para o trabalho devido a doença ou acidente. Isso inclui casos de dependência química, desde que comprovada a incapacidade laboral. 

Para obter o auxílio-doença por dependência química, o paciente precisa passar por uma avaliação médica do INSS, que determinará se ele está realmente incapacitado para o trabalho devido ao uso de drogas. Além disso, é necessário apresentar documentos médicos que comprovem o diagnóstico e a necessidade do benefício. 

O auxílio-doença para dependentes químicos é uma importante forma de apoio durante o processo de recuperação, garantindo que o paciente tenha acesso a tratamento médico adequado e possa se concentrar em sua reabilitação sem se preocupar com questões financeiras. No entanto, é importante ressaltar que o benefício é temporário e está sujeito a revisões periódicas para verificar a evolução do quadro clínico do paciente. 

 

Conclusão 

O vício em analgésicos é um problema sério que pode afetar pessoas de todas as idades e origens. Reconhecer os sinais de dependência de analgésicos é o primeiro passo para buscar ajuda e iniciar o processo de recuperação. Se você suspeita que pode estar viciado em analgésicos, não hesite em procurar apoio profissional e iniciar o caminho em direção a uma vida livre do vício e da dependência. 

Somos especializados no encaminhamento e tratamento de usuários de drogas. Entre em contato com a Instituição Viver sem Drogas para conversarmos mais! 

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