Atendimento 24h (11) 97422-2158

Como saber se a pessoa é viciada? 

30/04/2024

Como saber se a pessoa é viciada? 
 
 
 

Como Saber se uma Pessoa é Viciada? 

 

Identificar se alguém é viciado pode ser um desafio, pois o vício é uma condição complexa que pode se manifestar de várias formas e ter diferentes sintomas. No entanto, existem sinais comuns que podem indicar que uma pessoa está enfrentando um problema de dependência. Neste artigo, exploraremos em detalhes como identificar os sinais de vício em uma pessoa, os diferentes tipos de vício, as causas subjacentes e as opções de apoio disponíveis. 

 

Comportamentos e Sinais de Vício 

  1. Uso Compulsivo: A pessoa não consegue controlar a quantidade ou a frequência de uso da substância ou comportamento viciante, mesmo sabendo dos danos que pode causar. 

  1. Tolerância: Necessidade de aumentar a quantidade ou a frequência do uso para obter os mesmos efeitos desejados. 

  1. Sintomas de Abstinência: A pessoa experimenta sintomas físicos ou emocionais desagradáveis quando tenta parar de usar a substância ou se envolver no comportamento viciante. 

  1. Preocupação com a Substância ou Comportamento: A pessoa passa a maior parte do tempo pensando na substância ou na atividade viciante, e isso se torna uma prioridade em sua vida. 

  1. Negligência de Responsabilidades: A pessoa deixa de cumprir obrigações sociais, profissionais ou familiares devido ao vício. 

  1. Problemas de Saúde ou Financeiros: O vício leva a problemas de saúde física, mental ou financeira, como dificuldades financeiras devido aos gastos excessivos com a substância ou comportamento viciante. 

 

Tipos Comuns de Vício 

  1. Vício em Substâncias: Inclui o abuso de drogas ilícitas, álcool, medicamentos prescritos, tabaco e outras substâncias que causam dependência. 

  1. Vício Comportamental: Envolve o uso compulsivo de atividades como jogos de azar, compras, sexo, internet, jogos de vídeo, comida ou exercício físico. 

 

Causas do Vício 

O vício pode ser resultado de uma combinação de fatores genéticos, biológicos, ambientais e psicossociais, incluindo: 

  • Predisposição Genética: Algumas pessoas podem ter uma predisposição genética para desenvolver dependência de substâncias ou comportamentos. 

  • Trauma ou Estresse: Traumas emocionais, estresse crônico ou experiências adversas na vida podem levar algumas pessoas a buscar alívio no vício. 

  • Ambiente Familiar: Crescer em um ambiente familiar onde o vício é comum pode aumentar o risco de desenvolver um problema semelhante. 

  • Fatores Psicológicos: Problemas de saúde mental, como depressão, ansiedade ou transtornos de personalidade, podem aumentar a vulnerabilidade ao vício. 

 

Apoio e Tratamento 

  1. Intervenção Familiar: Familiares e amigos próximos podem desempenhar um papel importante ao oferecer apoio e incentivo para que a pessoa busque ajuda profissional. 

  1. Aconselhamento e Terapia: Terapia individual ou em grupo pode ajudar a pessoa a entender as causas subjacentes do vício e desenvolver estratégias para superá-lo. 

  1. Programas de Recuperação: Participar de programas de recuperação baseados em 12 passos, como Alcoólicos Anônimos (AA) ou Narcóticos Anônimos (NA), pode fornecer apoio e orientação durante a jornada de recuperação. 

  1. Tratamento Médico: Em alguns casos, pode ser necessário tratamento médico para gerenciar os sintomas de abstinência ou tratar problemas de saúde mental subjacentes. 

  1. Apoio Contínuo: O apoio contínuo da família, amigos e profissionais de saúde é essencial para ajudar a pessoa a manter a sobriedade e evitar recaídas. 

 

Os 3 Tipos de Internação: 

Quando se trata de internação para tratamento de dependência de crack, existem três tipos principais: 

1. Internação Voluntária: 

Na internação voluntária, o paciente concorda em se submeter ao tratamento em uma clínica de reabilitação. Essa é geralmente a forma mais eficaz de tratamento, pois o paciente está motivado e comprometido com sua recuperação. Durante a internação voluntária, o paciente recebe cuidados médicos, terapia individual e em grupo, e outras formas de suporte para ajudá-lo a superar a dependência de crack. 

2. Internação Involuntária: 

A internação involuntária ocorre quando um indivíduo é internado em uma clínica de reabilitação sem o seu consentimento. Isso geralmente acontece quando a pessoa representa um risco imediato para si mesma ou para os outros devido ao uso de drogas. Embora possa parecer controverso, a internação involuntária pode ser necessária em casos graves nos quais o paciente não reconhece a gravidade de sua dependência. 

3. Internação Compulsória: 

A internação compulsória é semelhante à internação involuntária, mas é geralmente ordenada pelo sistema legal. Isso pode acontecer quando um indivíduo comete um crime relacionado ao uso de drogas ou representa um perigo significativo para a sociedade. A internação compulsória tem como objetivo proteger a pessoa e a comunidade, fornecendo tratamento obrigatório para sua dependência. 

 

Auxílio-Doença para Dependentes Químicos: 

No Brasil, o auxílio-doença é um benefício previdenciário pago pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) aos trabalhadores que ficam temporariamente incapacitados para o trabalho devido a doença ou acidente. Isso inclui casos de dependência química, desde que comprovada a incapacidade laboral. 

Para obter o auxílio-doença por dependência química, o paciente precisa passar por uma avaliação médica do INSS, que determinará se ele está realmente incapacitado para o trabalho devido ao uso de drogas. Além disso, é necessário apresentar documentos médicos que comprovem o diagnóstico e a necessidade do benefício. 

O auxílio-doença para dependentes químicos é uma importante forma de apoio durante o processo de recuperação, garantindo que o paciente tenha acesso a tratamento médico adequado e possa se concentrar em sua reabilitação sem se preocupar com questões financeiras. No entanto, é importante ressaltar que o benefício é temporário e está sujeito a revisões periódicas para verificar a evolução do quadro clínico do paciente. 

 

Conclusão 

Identificar se uma pessoa é viciada pode ser um desafio, mas reconhecer os sinais de dependência é o primeiro passo crucial para ajudar alguém a buscar apoio e tratamento. O vício pode ter graves consequências para a saúde física, mental, social e financeira de uma pessoa, mas com o apoio adequado e o tratamento adequado, é possível superar o vício e levar uma vida saudável e equilibrada. Se você ou alguém que você conhece está lutando contra o vício, não hesite em procurar ajuda profissional. 

Somos especializados no encaminhamento e tratamento de usuários de drogas. Entre em contato com a Instituição Viver sem Drogas para conversarmos mais! 

As informações do post foram úteis? Se você tem algum caso de dependência química na família ou desconfia disso, temos uma infinidade de materiais para auxiliá-lo. Para isso, siga nosso FacebookTwitter, e LinkedIn e tenha acesso a outros conteúdos que possam ajudar. 

Este site usa cookies do Google para fornecer serviços e analisar tráfego.Saiba mais.