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Alcoolismo e crise de abstnência

04/05/2020

Alcoolismo e crise de abstnência

Em 2019, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em parceria com diversas instituições, divulgou o 3° Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira. Trata-se de uma pesquisa que entrevistou mais de 17 mil pessoas com idades entre 12 e 65 anos.  

Os resultados foram alarmantes, sobretudo em relação ao uso do álcool. Apesar de esta substância ser a mais associada a danos que direta ou indiretamente levam as pessoas à morte, apenas cerca de 26% dos entrevistados entende que ela seja a que mais mata, ao passo que quase 45% faz essa associação em relação ao crack.

Isso é perigoso, primeiramente porque demonstra que as pessoas fazem uso do álcool de forma mais despreocupada, muitas vezes, ignorando seus efeitos. Além disso, a pesquisa mostrou uma tendência ao uso dessa substância em conjunto com outras diferentes drogas, o que potencializa os riscos.

Considerando estes dados, é possível chegar à conclusão de que muitos dependentes de álcool não conseguem perceber que estão doentes. Por isso, neste post, apresentaremos 4 sinais de que uma pessoa pode ser dependente dessa substância. Siga lendo.

 

1.      Tudo é motivo para beber

Quando alguém é dependente de álcool, tudo é motivo para beber: se está feliz, bebe para comemorar. Se está triste, bebe para afogar as mágoas. No início do dia, bebe-se para começar com o pé direito. No fim dele, bebe-se para relaxar. O importante é consumir a substância.

 

2.      Uma dose não é mais suficiente

A pessoa desenvolve o que se chama de tolerância. Isso significa que, para se sentir bem, ela precisa beber cada vez mais. No começo, uma dose de uísque ou uma latinha de cerveja eram suficientes. Hoje não mais. É preciso beber duas doses ou três latinhas, por exemplo. Este é um caminho sem volta, pois a tendência é que a quantidade de bebida ingerida se eleve progressivamente.

 

3.      O que era importante não é mais

Antes da dependência, a pessoa tinha vida e, com ela, prioridades, coisas que considerava importantes, como estar com a família, prosseguir estudando ou se manter assídua e pontual no trabalho. Porém, conforme ela se envolve com o álcool, tudo isso se torna secundário: sobra cada vez menos tempo para a família e, muitas vezes, abandona-se os estudos ou perde-se o emprego.

 

4.      As crises de abstinência são evidentes

Quando o indivíduo, por alguma razão, não ingere álcool, o organismo começa a dar sinais de que necessita dele para se manter estável. Os principais são tremores, sudorese, náuseas, vômitos e insônia. Convulsões e alucinações também podem ocorrer. Não se engane: se alguém, depois de ter estes sinais, consumir álcool e eles sumirem, possivelmente se trata de um alcoólico.

 

É importante saber que, de acordo com a OMS (Organização Mundial de Saúde), o alcoolismo é uma doença e precisa de tratamento. Portanto, é importante buscar uma clínica de recuperação onde você possa contar com profissionais especializados para lhe dar todo o suporte de que necessita a fim de se recuperar.

A Clínica Viver sem Drogas tem experiência no tratamento de alcoólicos e pode ajudar você nessa jornada. Venha conhecer nossa estrutura!

Somos especializados no encaminhamento e tratamento de usuários de drogas. Entre em contato com a Instituição Viver sem Drogas para conversarmos mais! 

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